O Santo Sudário, também conhecido como Sudário de Turim, é um pedaço de linho que supostamente envolveu o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação.
Este artefato enigmático foi revelado ao público pela primeira vez na década de 1350 e, desde 1578, é mantido na catedral de San Giovanni Battista em Turim, Itália.
Em 1988, testes de datação por carbono-14 indicaram que o Sudário foi fabricado entre 1260 e 1390 d.C., sugerindo que ele seria uma criação medieval, gerando grande controvérsia.
Em 2022, cientistas italianos do Instituto de Cristalografia realizaram um estudo inovador, utilizando técnicas avançadas de análise por raios-X para investigar a verdadeira origem do Sudário.
A equipe utilizou a técnica de espalhamento de raios-X de grande angular (WAXS) para analisar o envelhecimento natural da celulose do linho, uma abordagem mais precisa que estudos anteriores.
Os resultados revelaram que o linho pode ter sido fabricado há cerca de 2.000 anos, coincidindo com o período da vida de Jesus Cristo, desafiando as conclusões de 1988.
O estudo comparou o Sudário com linhos encontrados em Israel datados do primeiro século e com tecidos da Idade Média, concluindo que nenhum deles era compatível com o Santo Sudário.
Dr. Liberato De Caro, líder do estudo, criticou a confiabilidade da datação por carbono de 1988, apontando que contaminações podem ter comprometido os resultados.
As descobertas de 2022 reacendem o debate sobre a autenticidade do Santo Sudário, abrindo novas possibilidades e intrigando ainda mais a comunidade científica e os fiéis.
O Santo Sudário pode realmente datar da época de Jesus, mas o mistério sobre sua origem permanece. As novas tecnologias continuam a desafiar o conhecimento tradicional.
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